O Príncipe, os Infantes e as Infantas, filhos de D. Manuel I, passaram longas temporadas da sua infância e juventude no Paço de Almeirim. Foi assim natural a preferência que sempre demonstraram para com Almeirim, todos eles, mas particularmente de D. João III, que foi aclamado Rei no ano de 1521.
Ó primeiro grande acontecimento de importância internacional que teve lugar no Paço de Almeirim, foi o casamento por procuração, da Infanta Dona Isabel, irmã do rei, com o Imperador Carlos V.
Este é um acontecimento de enorme relevo histórico, pois pretendendo-se consolidar com ele uma paz duradoira com a Espanha unificada, ele será a base da crise da independência de 1580.
Mas é um acontecimento de grandioso fausto, que trouxe a Almeirim os mais altos representantes políticos e religiosos da época.
É no âmbito das comemorações em Almeirim, deste importante acordo matrimonial entre o Rei português e o mais poderoso Imperador daquele período histórico, que se fazem as representações de Gil Vicente e também acontece o momento de singular significado, pela recepção de D. João III ao camareiro e representante formal do Papa Clemente VIII.
Almeirim atinge uma enorme projecção internacional.
Portugal afirmava-se na politica mundial como um Império, colonizador e divulgador da cultura e da religião. Almeirim assumia-se como centro desse Império e adquiriu o prestígio inerente.
Tudo isto levou a uma nova dinâmica desenvolvimento.
Começam a atribuir-se mercês de terras para instalação de fidalgos e de serviçais, que irá aumentar o povoamento local.
Consolida-se a presença dos Monjes Dominicanos instalados no Convento da Serra e que recebem por alvará, a Capela dos Paços da Ribeira de Muge ( Paços dos Negros).
É fundada a Confraria de S. Sebastião e S. Roque, destinada a socorrer as viúvas de fidalgos e cavaleiros pobres, mortos ao serviço do reino.
È construído o Hospital de Nossa Senhora da Conceição.
É fundada a Santa Casa da Misericórdia de Almeirim, por iniciativa do próprio Rei.
É criada a Feira franca de S. Roque.
O primeiro senso populacional de Almeirim é desta época (1532) e regista já 490 habitantes.
As primeiras Cortes de Almeirim decorrem no ano de 1544. Elas irão confirmar o príncipe João, filho primogénito do Rei, como herdeiro do trono.
Essas Cortes decorrem num Pavilhão construído para o efeito, na “Horta real”.
São ainda muitos os acontecimentos que se registam durante o reinado de D.João III, que atestam o significado e a relevância de Almeirim em todo esta época.
Nascimentos de familiares do Rei e falecimentos de servidores da Corte, alguns deles que ficaram sepultados, ora nas Capelas dos dois Paços Reais, ora nas Capelas dos Conventos. Também o facto de S. Francisco Xavier, ter rezado as suas orações na Capela de S. Roque, antes de partir para a Índia.
Mas esta época, do reinado de D. João III, não foi apenas uma fase de prosperidade e de progresso.
Em Almeirim, irão ter lugar dois acontecimentos dramáticos, de que falaremos no próximo capítulo.
Ó primeiro grande acontecimento de importância internacional que teve lugar no Paço de Almeirim, foi o casamento por procuração, da Infanta Dona Isabel, irmã do rei, com o Imperador Carlos V.
Este é um acontecimento de enorme relevo histórico, pois pretendendo-se consolidar com ele uma paz duradoira com a Espanha unificada, ele será a base da crise da independência de 1580.
Mas é um acontecimento de grandioso fausto, que trouxe a Almeirim os mais altos representantes políticos e religiosos da época.
É no âmbito das comemorações em Almeirim, deste importante acordo matrimonial entre o Rei português e o mais poderoso Imperador daquele período histórico, que se fazem as representações de Gil Vicente e também acontece o momento de singular significado, pela recepção de D. João III ao camareiro e representante formal do Papa Clemente VIII.
Almeirim atinge uma enorme projecção internacional.
Portugal afirmava-se na politica mundial como um Império, colonizador e divulgador da cultura e da religião. Almeirim assumia-se como centro desse Império e adquiriu o prestígio inerente.
Tudo isto levou a uma nova dinâmica desenvolvimento.
Começam a atribuir-se mercês de terras para instalação de fidalgos e de serviçais, que irá aumentar o povoamento local.
Consolida-se a presença dos Monjes Dominicanos instalados no Convento da Serra e que recebem por alvará, a Capela dos Paços da Ribeira de Muge ( Paços dos Negros).
É fundada a Confraria de S. Sebastião e S. Roque, destinada a socorrer as viúvas de fidalgos e cavaleiros pobres, mortos ao serviço do reino.
È construído o Hospital de Nossa Senhora da Conceição.
É fundada a Santa Casa da Misericórdia de Almeirim, por iniciativa do próprio Rei.
É criada a Feira franca de S. Roque.
O primeiro senso populacional de Almeirim é desta época (1532) e regista já 490 habitantes.
As primeiras Cortes de Almeirim decorrem no ano de 1544. Elas irão confirmar o príncipe João, filho primogénito do Rei, como herdeiro do trono.
Essas Cortes decorrem num Pavilhão construído para o efeito, na “Horta real”.
São ainda muitos os acontecimentos que se registam durante o reinado de D.João III, que atestam o significado e a relevância de Almeirim em todo esta época.
Nascimentos de familiares do Rei e falecimentos de servidores da Corte, alguns deles que ficaram sepultados, ora nas Capelas dos dois Paços Reais, ora nas Capelas dos Conventos. Também o facto de S. Francisco Xavier, ter rezado as suas orações na Capela de S. Roque, antes de partir para a Índia.
Mas esta época, do reinado de D. João III, não foi apenas uma fase de prosperidade e de progresso.
Em Almeirim, irão ter lugar dois acontecimentos dramáticos, de que falaremos no próximo capítulo.
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