Alguns historiadores referindo-se a D. Sebastião, afirmam que a sua paixão pelas lides tauromáquicas foram iniciadas ainda muito jovem e teria feito essa aprendizagem na zona de Sintra.
A dedução lógica não é essa, pois da leitura e interligação de outros factos históricos, facilmente se conclui que foi no Paço de Almeirim, que D. Sebastião se iniciou como toureiro.
Passemos então á narração de alguns desses factos.
D. Duarte de Bragança, filho do Duque de Guimarães e de Infanta Dona Catarina, nasceu em Almeirim no ano de 1541.
D. Duarte era um exímio cavaleiro e dedicava-se á lide e morte de toiros em recinto fechado, que na época já se apelidavam de toiradas.
Ele foi o instrutor de seu sobrinho que também se chamava D. Duarte, futuro Marquês de Frechilla. Essa instrução aconteceu em Almeirim, pois era aqui que facilmente se encontravam as melhores condições para a aprendizagem tauromáquica, uma vez que as rezes facilmente eram capturadas na Coutada e conduzidas para a Vila para serem lidadas.
O Marquês de Frechilla é na história da tauromaquia uma personagem destacada, porquanto foi o primeiro a tourear a cavalo de frente para o toiro e a matar com rojão. Ficaram célebres as suas actuações na Plaza Mayor de Madrid, nas grandes festividades organizadas por Filipe II, que viria a ser também, rei de Portugal.
As datas desta aprendizagem, coincidem com a instalação de D. Sebastião em Almeirim, com 14 anos de idade, o que veio dar luz a toda esta questão.
Existe a grande probabilidade de D. Sebastião, ter tido como Mestre da equitação tauromáquica, D. Duarte de Bragança, que era seu parente.
A verdade indiscutível é que no reinado de D. Sebastião, que instalara a Corte em Almeirim a tauromaquia teve um notável impulso e transformou-se num espectáculo popular.
D. Sebastião manda construir a Praça de Toiros de Xabregas, em Lisboa e são muitas as noticias da transumância de toiros bravos, desde a Coutada Real até essa praça, como também dos muitos festejos realizados em Almeirim.
O Rei reconhecia o interesse das lides tauromáquicas na preparação dos fidalgos para a guerra e não podemos esquecer que foi em Almeirim que se preparou a campanha de África que preenchia a mente do jovem rei, que se julgava predestinado na missão de combater os infiéis no Norte de África.
Há um episódio narrado em diversos documentos, que deixam perceber esta relação entre D. Sebastião e D. Duarte de Bragança. Em determinado momento D. Sebastião teria sido acometido de ciúmes pelo prestígio de cavaleiro tauromáquico e pela popularidade de D. Duarte de Bragança. Por este facto não o convidou para uma corrida de toiros que organizou na Praça de Xabregas. D. Duarte ficou ofendido com a atitude e retirou-se para Évora, deixando Almeirim e não mais se relacionou com o Rei.
Em Espanha Carlos V, também era um grande aficionado à tauromaquia e chegou a convidar D. Sebastião para alguns desses festejos e a tourearem juntos.
A última toirada onde D. Sebastião actuou foi em Cadiz, na recepção que Filipe II lhe prestou, antes do embarque para a campanha africana. Estes festejos de Cadiz constituíram um importante acto diplomático do Rei de Espanha e de Nápoles, que justificou através desta homenagem o apoio ao Rei português e simultaneamente a sua não participação na campanha de Africa, para a qual chegou a confirmar a sua colaboração.
A dedução lógica não é essa, pois da leitura e interligação de outros factos históricos, facilmente se conclui que foi no Paço de Almeirim, que D. Sebastião se iniciou como toureiro.
Passemos então á narração de alguns desses factos.
D. Duarte de Bragança, filho do Duque de Guimarães e de Infanta Dona Catarina, nasceu em Almeirim no ano de 1541.
D. Duarte era um exímio cavaleiro e dedicava-se á lide e morte de toiros em recinto fechado, que na época já se apelidavam de toiradas.
Ele foi o instrutor de seu sobrinho que também se chamava D. Duarte, futuro Marquês de Frechilla. Essa instrução aconteceu em Almeirim, pois era aqui que facilmente se encontravam as melhores condições para a aprendizagem tauromáquica, uma vez que as rezes facilmente eram capturadas na Coutada e conduzidas para a Vila para serem lidadas.
O Marquês de Frechilla é na história da tauromaquia uma personagem destacada, porquanto foi o primeiro a tourear a cavalo de frente para o toiro e a matar com rojão. Ficaram célebres as suas actuações na Plaza Mayor de Madrid, nas grandes festividades organizadas por Filipe II, que viria a ser também, rei de Portugal.
As datas desta aprendizagem, coincidem com a instalação de D. Sebastião em Almeirim, com 14 anos de idade, o que veio dar luz a toda esta questão.
Existe a grande probabilidade de D. Sebastião, ter tido como Mestre da equitação tauromáquica, D. Duarte de Bragança, que era seu parente.
A verdade indiscutível é que no reinado de D. Sebastião, que instalara a Corte em Almeirim a tauromaquia teve um notável impulso e transformou-se num espectáculo popular.
D. Sebastião manda construir a Praça de Toiros de Xabregas, em Lisboa e são muitas as noticias da transumância de toiros bravos, desde a Coutada Real até essa praça, como também dos muitos festejos realizados em Almeirim.
O Rei reconhecia o interesse das lides tauromáquicas na preparação dos fidalgos para a guerra e não podemos esquecer que foi em Almeirim que se preparou a campanha de África que preenchia a mente do jovem rei, que se julgava predestinado na missão de combater os infiéis no Norte de África.
Há um episódio narrado em diversos documentos, que deixam perceber esta relação entre D. Sebastião e D. Duarte de Bragança. Em determinado momento D. Sebastião teria sido acometido de ciúmes pelo prestígio de cavaleiro tauromáquico e pela popularidade de D. Duarte de Bragança. Por este facto não o convidou para uma corrida de toiros que organizou na Praça de Xabregas. D. Duarte ficou ofendido com a atitude e retirou-se para Évora, deixando Almeirim e não mais se relacionou com o Rei.
Em Espanha Carlos V, também era um grande aficionado à tauromaquia e chegou a convidar D. Sebastião para alguns desses festejos e a tourearem juntos.
A última toirada onde D. Sebastião actuou foi em Cadiz, na recepção que Filipe II lhe prestou, antes do embarque para a campanha africana. Estes festejos de Cadiz constituíram um importante acto diplomático do Rei de Espanha e de Nápoles, que justificou através desta homenagem o apoio ao Rei português e simultaneamente a sua não participação na campanha de Africa, para a qual chegou a confirmar a sua colaboração.
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